segunda-feira, 14 de junho de 2010


SINOPSE:
Século IV. No Egito, sob o poder do Império Romano, violentos confrontos sociais e religiosos invadem as ruas de Alexandria… Presa entre paredes, sem poder sair da lendária livraria da cidade, a brilhante astrónoma, Hypatia, com a ajuda dos seus discípulos, faz tudo para salvar os documentos da sabedoria do Antigo Mundo… Entre os discípulos, encontram-se dois homens que disputam o seu coração: o inteligente e privilegiado Orestes e o jovem Davus, escravo de Hypatia, dividido entre o amor secreto que nutre por ela e a liberdade que poderá ter ao juntar-se à imparável vaga de Cristãos.


Comentário Philosophando:
Além dos conflitos religiosos, observamos mais 3 pontos importantes daquela época: O conhecimento – a pagã Hypatia era a única mulher daquele tempo que dava aulas de astronomia e ficava a exposição dos olhares masculinos o dia todo. Nunca se casou porque seu pai não queria tirar a sua liberdade de poder avançar na busca de seus conhecimentos. Descobrir os mistérios astrônomos era seu desejo. O poder da palavra – Cristianismo conseguiu milhares de seguidores. Julgamento sobre a mulher ao ser condenada – ao ler a bíblia e notar que um dos mandamentos era “A mulher deve obediência ao homem”, os soberanos cristãos exigiram que a pagã fosse batizada, pois era a única mulher na sociedade que não cumpria ordens de ninguém. Assim, deveria seguir com sua função de mulher obediente a todos os homens, principalmente, ao seu marido, se um dia se cassasse. Ao recusar este pedido, Hypatia foi mutilada por vários cristãos ao corpo nu, sofrendo agressão e humilhação até a morte.

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